Crítica | As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras

O maior erro do filme das Tartarugas Ninja de 2014 (tirando Megan Fox), foi a insistência do diretor Jonathan Liebesman em colocar uma carga dramática em uma trama cheia de dilemas e deixar a diversão em segundo plano. Erro que foi corrigido por David Green em As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras. Green pegou o espirito que esteve presente nos games e nas animações das Tartarugas ao longo dos anos que é basicamente isso: pegar uma história simples e incrementar como muita ação, diversão e bom humor.

Em Fora das Sombras, o vilão Destruidor pretende abrir um portal para outra dimensão que possibilitará a entrada do alienígena Krang e seu Technodrome em nosso mundo. Quem tem mais de vinte poucos anos deve se lembram da animação clássica que passava nas manhãs da Rede Globo e vai se sentir nostálgico (ou velho), ao rever a união dos vilões.

O longa pode desagradar aqueles que presam por filmes com tramas elaboradas cheias de reviravoltas, como dito acima esse não é o foco, nem o público alvo do filme. A palavra aqui é diversão, mesmo assim é difícil de engolir as péssimas atuações de Megan Fox, que reprisa seu papel como April O’Neil e Stephen Amell (de Arrow), como Casey Jones, me desculpem os fãs do ator, mesmo sendo nítido o esforço dele infelizmente o resultado é muito ruim, o resto do elenco também é esquecível, o destaque mesmo fica com as Tartarugas, a captura de movimento e a criação delas em CGI está muito superior ao filme anterior.

As cenas e sequencias de ação são legais e o visual do filme fica ainda melhor em 3D. As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras é um bom filme para ser visto pela família ou com os amigos, a diversão e boas gargalhas são garantidos. E para aqueles (como eu), que curtiam a animação clássica dos anos 80 é mais que obrigatório ver o filme.

Avaliação: Bom