top of page

Crítica | Red Hot Chili Peppers - The Getaway


Lançar discos com músicas contagiantes e divertidas sempre foi uma das marcas registradas da banda Red Hot Chili Peppers, e The Getaway, 11º disco de estúdio da banda mantém essa tradição.

Com 33 anos de estrada os Chili Peppers lançam um disco que mostra o quando o quarteto amadureceu e soube aproveitar cada momento desse processo. Os vocais loucos e alucinantes e as vezes descontrolados que Anthony Kiedis esbanjava nos magníficos Californication ao Stadium Arcadium continuam, porém de uma forma mais modesta. A faixa “The Getaway” que além de dar nome também abre o disco e nos prepara para o que está por vir.

O disco é legal e tem uma sonoridade muito boa, mesmo assim é nítido que Kiedis e os demais ainda não acharam o tom certo para esse amadurecimento, entre as 13 faixas do disco são poucas as que realmente nos faz cantar junto, em vários esperamos por uma “By The Way” ou uma Californication. Em busca dessa mudança a banda trocou o produtor que os acompanhava desde 1990.

Agora o Red Hot Chili Peppers mira no futuro e tenta se manter atual sem perder a sua essência de misturar vários ritmos na sua música. “Dark Necessities”, que fala sobre necessidades obscuras, e tem uma pegada de funk com uma parte mais instrumental, deixando tudo numa vibe bem legal e “We Turn Red”, que é uma música que serve de resumo para a proposta do disco, que é de juntar todas as fases da banda e resultar numa nova. “Goodbay Angels” é a melhor de todo o disco que mostra o poderoso baixo de Flea.

O Red Hot Chili Peppers ainda tem uma longa estrada para percorrer, “The Getaway” mostra que eles tem muito vigor para isso, basta eles encontrarem o tom certo para essa nova fase que a banda está passando para termos obras-primas como "Scar Tissue", "Otherside" “By The Way” entre outros hits.

bottom of page