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Crítica | Game of Trones - 6º Temporada

Sexto ano é o começo do fim!

A sexta temporada de Game of Thrones chegou ao fim e não é exagero dizer que foi a melhor de todas. Finalmente tivemos acontecimentos inéditos, pois a série conseguiu ultrapassar os livros. Então dessa vez ninguém tinha ideia do que poderia acontecer, exceto as várias teorias loucas que juntavam pedaços de informações para prever como tudo se resolveria.

Depois do final intrigante da quinta temporada a missão dos roteiristas não era nada simples, como ressuscitar um personagem tão importante se parecer estranho?

Muitos apostavam que essa pergunta seguiria até a metade da temporada, mais não, os roteiristas e produtores Dan Weiss e David Benioff à resolvem de maneira rápida e eficiente logo no segundo episódio.

Eficiente, essa é palavra para essa temporada, nos anos anteriores havia um certo conflito por parte dos roteiristas, eles pareciam não saber em quais personagens a trama deveria focar, ao longo dos 50 episódios anteriores, temos uma sucessão de pequenos arcos que eram divididos em pequenas cenas em cada episódio. Agora isso não acontece mais, a trama escolheu aqueles que precisam ter seus arcos em destaque seguidos por pequenos acontecimentos de personagens menores, exemplo disso é o episódio “The Broken Man”, que marca o retorno de Sandor Clegane ou Cão de Caça (Rory McCann), depois do episódio fica nítido que Clegane ainda tem uma função muito importante a desempenhar, mais por agora o que nos importa saber é que ele está vivo. Com isso os dez capítulos são mais empolgantes e o sexto ano termina fechando o arco de quase todos os personagens principais e ainda achou espaço para confirmar uma das teorias que os fãs defendiam desde a primeira temporada, a origem de Jon Snow (Kit Harrington).

Depois dos criadores e até atores declarem que a série não deve durar muito, essa temporada já mostra que estamos partindo para o fim, como em um jogo de xadrez, as peças já estão sendo posicionadas em seus devidos lugares esperando a joga final para um xeque-mate, basta saber quem vai desempenhar cada papel.

O decimo e último episódio do sexto ano foi ao ar ontem e foi o mais empolgante de toda a temporada. A rainha Mãe Cersei (Lena Headey), mostrou mais uma vez como ele pode ser ruim, e como isso pode trazer desgraças para sua família. Depois de pôr um fim no Alto Pardal ela acaba assumindo o trono de ferro, feito que não deve durar muito porque Daenerys (Emilia Clarke) vem cruza os mares com seu gigantesco exército.

Com isso a disputa pelo trono acaba tendo menos concorrentes, vamos ver o que vai mudar em Winterfell quando todos souberam da origem de Jon Snow, e digo mais, o que Daenerys vai fazer quando souber também. Enfim, o sexto ano de Game of Thrones mostra o quando a série cresceu nos últimos anos e o quando ela ainda pode crescer, seja em orçamento, audiência ou em faturamento, uns a firmam que ano que vem teremos apenas 7 episódios, mas pelo que vimos nesses 10 últimos, serão 7 de muitas emoções, pena que só daqui 12 meses.

O inverno chegou, Rei do Norte

Nota do Crítico: Excelente

Ficha Técnica:

Formato: Série

Gênero: Drama, Ação, Suspense, Épica

Estado: Em exibição

Distribuída por: HBO

Elenco: Emilia Clarke, Maisie Williams, Kit Harington

Lena Headey, Sophie Turner, Peter Dinklage

N.º de temporadas: 6

N.º de episódios: 60

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